Saiu do sonho onde estava prisioneiro para as ruas cinzentas, gastas, de calçadas encardidas e cinzentas. Deixava o vento remexer-lhe os cabelos com dedos finos, frios da madrugada que despontava. Tinha umas olheiras fundas e os olhos semi-cerrados, como quem culpa o mundo da tristeza que lhe mancha a alma.
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