Em cadeiras de veludo gasto aguardamos o espectáculo. Os actores são feios, tristes, pintados exaustivamente de forma patética até se tornarem reais. A história é comum e banal, mas escrita por um artista. No instante em que o actor chora e com as lágrimas apaga o blush, a base e a vergonha, no instante em que o Homem surge, choro também, sinto a Obra escondida pelo pó das cortinas de veludo azul.
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