E de repente o nada. O nada que já o era antes de o ser. O vazio que temia e que encontrei depois de tanto o procurar. O fim que é também o princípio, incógnito, anónimo e escuro. A luz que não era luz apagou-se. O sonho que era engano acabou. A verdade é triste e fria como as pedras da calçada num Dezembro chuvoso. Mas toco-a agora pela primeira vez. E o frio afasta-me do calor letárgico em que me encontrava. E fico feliz só por viver.
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