Friday, January 06, 2006

Era a primeira vez. E, simultaneamente, apenas mais uma entre muitas. Era a primeira vez que via o céu daquele ângulo, naquela rua que era a de sempre. Pela primeira vez reparou nos recortes geométricos que os telhados desenhavam no azul límpido de Janeiro. Reparou na pedra branca e eterna que pavimentava o chão de Lisboa e que desenhava os seus passos.