E o seu rosto surgiu, de repente, num sonho. Não percebia porquê. Não se lembrava do enredo do sonho. Só do rosto, do modo como a olhava e do que sentira. No fundo não passava de uma imagem. Mas de cada vez que se lembrava dessa partícula do sonho, a sua respiração parava. Então depois, muito tempo depois, percebeu que estava apaixonada. Não pelo sonho mas pelo homem real. Mas nunca confessou que se apaixonara enquanto dormia.
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