A mão tremia cada vez que olhava para ela. Ela parecia indiferente, embora às vezes pudesse jurar que o procurava enquanto falava. Ria-se sempre. Em público era sempre a mais animada. À sua volta reunia-se já a corte habitual. Não gostavam dela, mas no cinzento das suas vidas ela era uma miragem de côr. Ele tentava falar com outros, mas nada ouvia. Apenas o riso dela. Adorava-a à distância. E gostava de saber só suas as lágrimas que ela sempre escondia.
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